22 de dez. de 2008

Papai Noel Sem Trenó e Com Brinquedos de Sucata.

Desculpem o mal jeito ou qualquer erro de português cometido neste post, mas o fato que passarei a narrar a seguir acabou de acontecer enquanto eu vinha aqui para o trabalh no ônibus coletivo e que me deixou absurdamente indignado.

Quando eu ja tinha andado cerca de 9 pontos, ou um quilometro mais ou menos, entrou no ônibus um senhor de idade completamente mal trapilho, sujo e que mal conseguia andar. Carregava com ele um saco muito pesado que não largava de jeito nenhum.

Pois bem, ele demorou uns dez minutos para conseguir entender como funcionava o cartão de idoso para passar na catraca. (o cartão precisa de uma autorização feita com o cartão do cobrador do ônibus, que por sinal foi super gentil e prestativo com o homem e o ajudou muito a lidar com essa tecnologia desconhecida) Quando ele passou, eu que estava no terceiro banco e ja estava disposto a levantar pude notar que diversas pessoas se afastavam do caminho que o homem fazia cambaleando. Uma garota chegou ao cumulo de dar seus óculos escuros e seu celular para o namorado guardar na mochila quando o homem ia passando por eles, o que me deixou com nojo completo dos dois. Antes que eu conseguisse me levantar uma moça na face oposta do ônibus levantou cumprimentando o velho homem com um "boa tarde seu José" e um aperto de mão. Fiquei exatamente ao lado do homem, entre nós um corredor com algumas pessoas em pé apenas. As duas moças que se sentavam atraz do banco onde seu José sentou, levantaram-se como quem foge de um animal perigoso e uma delas citou a seguinte frase: "é incrivel como deixam esse tipinho de gente andar entre nós..." mas tudo bem, olhando as roupas dela, uma calça de ginastica de uma famosa academia de musculação da cidade, tenis caros, coisas do tipo. Decidi perguntar para a unica pessoa que como eu e o cobrador do ônibus não tratou aquele homem como um cão sarnento. A moça que lhe cedeu o lugar. ela se chama Cristina, tem 22 anos e cursa Jornalismo. Ela disse que o nome do senhor é José, ele tem 72 anos e mora com NOVE crianças de rua que ele adotou. No saco que ele carregava estavam vários pedaços de coisa que ele junta por ai, madeira, borracha, metais. Ele transforma tudo em brinquedos por não ter condições de comprar para as crianças. Ela contou que é visinha dele e nunca o viu bebado ou sob efeito qualquer de entorpecentes. E que ele é o homem mais trabalharod e exforçado que ela conhece. Corta grama de várias casas para se sustentar e dar de comer a seus filhos. Todas as nove crianças entre 7 e 11 anos estudam, nenhum deles trabalha e são muito respeitosos e educados. Tudo isso ensinado pelo velho senhor que aquela moças chamaram de "tipinho".

E é ai queridos leitores que entra minha indignação. Quem daqueles que olharam com nojo para aquele homem seria capaz de ter as atitudes e a índole que ele tem? Vocês acham que aquele casal de namorados teria capacidade de educar, sim educar de verdade nove crianças ganhando menos de um salário mínimo por mês? Ou aquelas duas moças que acham que um homem com mais calos nas mãos do que dinheiro no bolso é menor do que elas? Indigno de estar dentro de um ônibus COLETIVO, vocês acham que elas se dariam ao trabalho de resgatar nove crianças pequenas, dar-lhes abrigo, comida, e estudos mesmo sabendo que não tem condições para tal?

É por pessoas assim e de outros tantos tipos, discriminadoras, intolerantes, arrogantes, verdadeiros FILHOS DA PUTA que temos um mondo assim como ele é.

Filhos da puta que não sabem o que é passar fome, não sabem o que é ter que pegar pesado no trabalho, pessoas sem um pingo de respeito por um cidadão qeu viveu mais de tres vezes o que elas viveram, do tipo que vende seu voto pro primeiro que oferecer 500 reais. Esse tipo de pessoa, que não passa de um bando de ratos comedores de dinheiro. Escaravos do capitalismo, gananciosos e cheios de si. que pensam que são melhores do que algue só porque tem condições de se vestir melhor. Sem esse tipo de gente teriamos um mundo melhor.

Se tivessemos um "Seu José" em cada esquina do mundo, acredito que seriamos muito melhores do que todos somos hoje.


Francamente. Eu sinto vergonha de viver entre pessoas que dão mais valor pra uma nota de 50 reais do que pra um ser humano que só sabe trabalhar.

Onde esta o amor de verdade???

Vou la ouvir denovo Legião Urbana - Perfeição



FELIZ NATAL.

21 de dez. de 2008

Certeza.



Talvez eu seja estranho demais.
Talvez eu nunca saiba exatamente o que quero dizer
Mas pense comigo, talvez você esteja vendo na realidade
O cara que eu realmente sou.
Talvez eu esteja tentando te impressionar com alguma coisa engraçada
Ou simplesmente eu queira que você se divirta comigo
Talvez eu esteja tão vidrado nos teus olhos
Que eu esqueça de responder as perguntas que você me faz
Ou talvez eu esteja realmente entregue
Aos teus encantos, desejos, teus lábios
Talvez eu esteja agora tentando escrever algo que traga ao teu rosto
Aquele sorriso que eu gosto,
Ou eu simplesmente esteja tentando te dizer
Que talvez é uma palavra que eu não posso aplicar quando falo de você.
Porque talvez é aplicado quando a certeza é ausente.
E eu tenho certeza de que adoro a forma como você sorri.
Certeza também que o aumento dos meus batimentos cardíacos é causado pela euforia que eu sinto quando vejo você.
Descobri que tenho certeza que eu sinto por você algo maior do que tudo que eu já senti antes ou disse que sentia por qualquer pessoa.
Tenho certeza que me encaixo na qualidade de metade da tua laranja, de tampa da tua panela.
E se não encaixar com certeza a gente da uma forçadinha pra ficar tudo certo.
Tenho certeza que eu faço você sorrir quando ninguém mais pode fazer.
Porque afinal é isso que você faz comigo.
Tenho certeza que dos 2.658.896.896 bits que passam pelo meu cérebro todos os dias, 99% deles são relacionados a você, ou a algo que lembre você. O restante é o que mantém meu corpo funcionando, é claro.

Tenho certeza que quero pegar a tua mão e te dar todos os beijos do mundo a cada vez que eu olho pra você.

Tenho certeza que você seria a cura pro meu déficit de atenção porque fico vidrado em ti e não consigo parar de olhar pra você.
Tenho certeza que adoro a forma como você fala comigo.
Tenho certeza de que eu sei exatamente até onde iremos chegar, e pode acreditar que a estrada é longa e cheia de paradas legais pra gente fazer.
Tenho certeza que gosto mais de você feliz, mas também gosto quando faz aquela carinha de quem quer colo.
Certeza absoluta de que eu joguei fora aquela lista onde eu havia escrito o nomes das mulheres da minha vida. Não preciso mais dela porque tenho você.
Tenho certeza que por mais frustrada que tenha sido a canção que tentei escrever, você ouviria ela como se fosse a melhor do mundo.
Aleaz, você torna meu mundo melhor.
Com certeza você é dona de todos os meus bons momentos
E eu só preciso encerrar te dizendo

Que eu tenho certeza de tudo que eu sinto,
Que eu tenho certeza absoluta de que eu AMO VOCÊ.

9 de dez. de 2008

Caindo Por Terra.

Eu definitivamente acho que eu estou ficando tão louco quando o Prates, de tanto ler a coluna dele no Diário Catarinense.

 

Mas isso na real é muito bom. Tendo em vista que os assuntos abordados por este dinossauro do jornalismo brasileiro sempre caem como luvas nos anseios e inverdades do meu dia-a-dia.

 

Estes dias ele escreveu algo sobre respeito em família.

 

Você ai meu querido leitor. Sabes o que é isso? Pois eu duvido muito.

 

Eu tenho amigos que como eu estão na faixa dos vinte anos de idade e tem irmãos em média cinco anos mais novos. E a história nas conversas sobre o assunto é sempre a mesma. “Meu irmão não respeita meus pais, não faz tarefas e nem sequer estuda como eu fazia.”

Pombas mas a família não é a mesma? Quero dizer, são os mesmos pais cinco anos mais evoluídos? Mas ainda os mesmos pais.?

O Prates sempre questionou isto de uma forma simples. Neste caso o filho mais velho aos dezesseis anos tinha computador? A resposta é sempre NÂO. Você dava umas palmadas nele se necessário? SIM.

 

Isso mostra que a meros cinco anos atrás, já tínhamos uma diferença educacional considerável.

Dar uma palmada ou outra quando o filho merece educa. Espancar a criança não. Acho que esses lances de direitos humanos sempre exageram de mais. Eu levei palmadas, meus pais levaram palmadas, o Prates levou palmadas e todos nós aprendemos a respeitar. Mas hoje em dia crianças não levam palmadas. Não tem respeito por nada justamente por não temer nada. Um dos mandamentos da igreja católica é que se tenha temor a Deus certo? Uma vez naqueles meus tempos de querer ir para o seminário eu perguntei a um padre se eu tinha que ter medo de Deus, e ele simplesmente respondeu que eu tinha que respeitá-lo. Mesmo assim todo e qualquer cristão vive com medo do castigo no juízo final. Então o temor de respeito esta sim ligado ao medo. Mesma coisa em casa. Se você tomar umas palmadas por puxar a toalha da mesa, você vai puxar de novo se teu pai olhar pra você com aquela cara que ele fez quando lhe bateu?

Jamais.

Mas que fique bem claro que estou falando de algumas palmadas! Não de espancamento sem sentido. Pois sabemos que tem crianças que apanham feito condenados as vezes por não terem feito nada. Na minha opinião e na opinião do Prates, a sociedade de hoje educa filhos sem precisar de pais. Educa seres imaturos e incultos que vão gerar pérolas em vestibulares pela vida toda por não saber responder as questões. Seres que se dão tão bem com computadores mas que não são capazes de escrever um texto de trinta linhas com coerência. A sociedade de hoje se rendeu aos jogos maravilhosos, ao mundo dos desenhos animados, e todo tipo de futilidades que se vê por ai.

 

Hoje em dia os filhos mandam os pais calarem a boca na frente das visitas, mandam todo mundo a puta que os pariu sem pudor nenhum. Enchem a boca para gritar e xingar. Mas aaah se eles tomassem umas palmadinhas quando eram mais novos. Não teriam todo este topete.

Agora me diga meu querido leitor. O que será do futuro do nosso país? Na mão destes insolentes que aos treze anos engravidam menininhas porque não tiveram um pai que lhes ensinasse a usar preservativos? Treze anos!

 

A mesma sociedade que não deixa um policial bater em um assaltante educa suas crianças para este mesmo fim.

 

Precisamos ler mais a coluna de Luiz Carlos Prates...

4 de dez. de 2008

Quem vai cuidar de você?


Quando começamos a nos apaixonar, a nos entregar a esse amor que nos cobre os sentimentos. Sentimos coisas como preocupação, medo. Sim medo do que vai acontecer a pessoa se por algum motivo não estejamos lá quando precisar. Me passou esse medo pela cabeça hoje a tarde quando percebi que sem sombra alguma de duvida sou absurdamente importante pra alguém. Importante a ponto de modificar humor, de fazer sorrir com apenas um oi. Importante a ponto de ter a vida dividida por completo. Quem cuidara de você quando eu me for???

TE AMO.



http://letras.terra.com.br/alter-bridge/videos/kTNXNzhRKGT/




Watch Over You (tradução)
Alter Bridge
Composição: Indisponível

Cuidar de você


Folhas estão no chão

O outono chegou

O céu azul está ficando cinza

Como meu amor

Eu tento levar você

E fazer você inteira

Mas isso ainda não é o bastante

Eu devo ir

E quem irá salvar você quando eu me for?

E quem irá cuidar de você

Quando eu me for?

Você diz que cuida de mim

Mas esconde isso bem

Como pode você amar alguém e, não você mesma?

E quem irá salvar você quando eu me for?

E quem irá cuidar de você

Quando eu me for?

E quando eu me for quem evitará sua queda?

Quem você culpará?

Eu não posso ir e deixar você perder tudo

É mais o que posso agüentar

Quem aliviará sua dor

Aliviará sua dor

E quem irá salvar você quando eu me for?

E quem irá cuidar de você?

E quem lhe dará forças quando você não for forte?

Quem cuidará de você quando eu for embora?

A neve está no chão

O inverno chegou

Você deseja ouvir minha voz

Mas eu parti há muito tempo

2 de dez. de 2008

Cultura de Paz

“Nós devemos ser a mudança que
desejamos ver o mundo”.
Mahatma Gandhi

A UNESCO decretou o ano de 2000 como o ano internacional da Cultura de Paz, circulando no mundo inteiro o MANIFESTO 2000 e criando o programa “Uma década pela Cultura de Paz” para os anos de 2001 a 2010.
A Cultura de Paz baseia-se na soma dos esforços contínuos de todos para transmitirmos valores que inspirem a construção de um mundo de dignidade e de harmonia, de justiça, solidariedade, liberdade e prosperidade. Tornar possível o desenvolvimento sustentável, a proteção do meio ambiente e a evolução do ser humano.
É RESPONSABILIDADE DE CADA UM colocar em prática uma conduta que inspire uma cultura de paz. Todos podem contribuir com esse objetivo dentro de sua família, de seu bairro, de sua cidade, de sua região e de seu país ao promover a não violência, a tolerância, o diálogo, a reconciliação, a justiça e a solidariedade em atitudes cotidianas.

texto retirado do seguinte link:


agora me respondam. Estamos entrando em 2009. portanto nos últimos tempos desta tal década de cultura pela paz.

E eu lhes pergunto o que ocorreu de verdadeiramente pacífico neste período?

NADA.

Pelo contrário, vimos uma nação despejar sua superioridade bélica sobre muitos inocentes, vimos monges tibetanos, famosos pela sua pacificidade destruindo coisas no meio da rua, batendo nas pessoas.

Então pensamos que tudo isso só acontece longe da gente. Mas e VOCÊ? O que você fez de pacífico nos últimos dez anos. Quer dizer, você foi ao menos um pouco gentil ao extremo com alguém uma vez por semana?

Vivemos em uma droga de mundo onde cada um de nós é metralhado por toneladas diárias de preconceitos, opressões e coisas do genero. A própria indústria nos enfia goela a baixo esse tipo de discriminações. Por exemplo, você andando na rua passa por um outdoor com a foto de uma modelo linda, maravilhosa, exuberante e MAGRA. Ou então de um rapaz esguio, com músculos definidos e olhar penetrante. O que acontece com uma menina gordinha ou com um cara que não tem um corpo bonito? São discriminados, comparados a outros tantos, nunca ficam com ninguém por serem "feios". O que na verdade é pura besteira, que eu conheço gordinhas lindas e maravilhosas e caras magrelos muito legais. Começamos por ai, que se aceitássemos as pessoas como elas são teríamos menos preconceitos e ninguém acabaria feriando o coração de outra pessoa por preconceitos ou coisas assim.
Outro grande problema desta década é o nível altíssimo de estresse das pessoas. Trabalhamos demais, vivemos para trabalhar e esquecemos que deveríamos estar apenas trabalhando para viver. Desta forma esquecemos também do lazer, de sair com uma pessoa que a gente gosta pra dar uma volta e esquecer os problemas, problemas esses que a cada dia se acumulam mais junto com os papéis da mesa do escritório. Quanto mais nos preocupamos com os problemas mais nervosos e intolerantes ficamos, por consequência ficamos violentos no trânsito, em casa, por onde se vai é possível ver pessoas de cara amarrada em locais onde deveriam estar felizes.
Então, do que adianta pedir paz? Se a vida com a qual estamos acostumados nos leva para o caminho oposto? A alguns dias traz eu me via meio ruim por ser pacifico de mais e me achava até bobo, mas percebi que dessa forma é muito mais fácil de se viver.
Vivendo um dia de cada vez, apenas passando pelos problemas como se fossem placas de uma grande estrada. Estão ali e tem sua função. Mas sempre ficam para traz.


Então fica aqui o meu sincero pedido.
Vamos tentar cultivar um pouco mais de paz? Cumprimentar os vizinhos na rua, ser mais gentis e honrosos com as pessoas. É mais fácil do que parece e só depende de nós. Unicamente de cada indivíduo fazer a sua parte.