9 de dez. de 2008

Caindo Por Terra.

Eu definitivamente acho que eu estou ficando tão louco quando o Prates, de tanto ler a coluna dele no Diário Catarinense.

 

Mas isso na real é muito bom. Tendo em vista que os assuntos abordados por este dinossauro do jornalismo brasileiro sempre caem como luvas nos anseios e inverdades do meu dia-a-dia.

 

Estes dias ele escreveu algo sobre respeito em família.

 

Você ai meu querido leitor. Sabes o que é isso? Pois eu duvido muito.

 

Eu tenho amigos que como eu estão na faixa dos vinte anos de idade e tem irmãos em média cinco anos mais novos. E a história nas conversas sobre o assunto é sempre a mesma. “Meu irmão não respeita meus pais, não faz tarefas e nem sequer estuda como eu fazia.”

Pombas mas a família não é a mesma? Quero dizer, são os mesmos pais cinco anos mais evoluídos? Mas ainda os mesmos pais.?

O Prates sempre questionou isto de uma forma simples. Neste caso o filho mais velho aos dezesseis anos tinha computador? A resposta é sempre NÂO. Você dava umas palmadas nele se necessário? SIM.

 

Isso mostra que a meros cinco anos atrás, já tínhamos uma diferença educacional considerável.

Dar uma palmada ou outra quando o filho merece educa. Espancar a criança não. Acho que esses lances de direitos humanos sempre exageram de mais. Eu levei palmadas, meus pais levaram palmadas, o Prates levou palmadas e todos nós aprendemos a respeitar. Mas hoje em dia crianças não levam palmadas. Não tem respeito por nada justamente por não temer nada. Um dos mandamentos da igreja católica é que se tenha temor a Deus certo? Uma vez naqueles meus tempos de querer ir para o seminário eu perguntei a um padre se eu tinha que ter medo de Deus, e ele simplesmente respondeu que eu tinha que respeitá-lo. Mesmo assim todo e qualquer cristão vive com medo do castigo no juízo final. Então o temor de respeito esta sim ligado ao medo. Mesma coisa em casa. Se você tomar umas palmadas por puxar a toalha da mesa, você vai puxar de novo se teu pai olhar pra você com aquela cara que ele fez quando lhe bateu?

Jamais.

Mas que fique bem claro que estou falando de algumas palmadas! Não de espancamento sem sentido. Pois sabemos que tem crianças que apanham feito condenados as vezes por não terem feito nada. Na minha opinião e na opinião do Prates, a sociedade de hoje educa filhos sem precisar de pais. Educa seres imaturos e incultos que vão gerar pérolas em vestibulares pela vida toda por não saber responder as questões. Seres que se dão tão bem com computadores mas que não são capazes de escrever um texto de trinta linhas com coerência. A sociedade de hoje se rendeu aos jogos maravilhosos, ao mundo dos desenhos animados, e todo tipo de futilidades que se vê por ai.

 

Hoje em dia os filhos mandam os pais calarem a boca na frente das visitas, mandam todo mundo a puta que os pariu sem pudor nenhum. Enchem a boca para gritar e xingar. Mas aaah se eles tomassem umas palmadinhas quando eram mais novos. Não teriam todo este topete.

Agora me diga meu querido leitor. O que será do futuro do nosso país? Na mão destes insolentes que aos treze anos engravidam menininhas porque não tiveram um pai que lhes ensinasse a usar preservativos? Treze anos!

 

A mesma sociedade que não deixa um policial bater em um assaltante educa suas crianças para este mesmo fim.

 

Precisamos ler mais a coluna de Luiz Carlos Prates...

3 comentários:

Anônimo disse...

Temor é sinônimo de medo, logo, esta tua frase "temor de respeito esta sim ligado ao medo" é redundante. Acho que tu pecou ao falar dos pais, porque - pelo menos foi o que eu entendi - nenhuma criação será idêntica, nem a de gêmeos é idêntica, por que seria a de filhos com cinco anos de diferença?
Concordo com a tua visão de educação mais... tradicional (?), porém, tens que ter bem esclarecido que esta educação falha é "culpa" exclusiva dos pais destas crianças mal-educadas, e estes pais, durante a criação, seguiram um "role model", o dos pais deles, portanto, estas falhas não são de agora.

AnA disse...

não sei tem muita coisa que não concordo, nao podemos resumir a educacao ou a falta dela por falta de umas palmadas, a juventude que se aprenta hoje é reflexo de toda a nossa sociedade e nao podemos culpar somente os pais por deiraxarem de dar algumas "palmadas" porque eu acredito que tambem se eduque sem elas é mais uma quetao de valores que se apresenta. esses jovens que nao receberam limites em casa vão encontrar esse limite nas ruas e talves de uma maneira toda errada. e quanto aqueles que engravidam meninas de 13 anos, nao culpe somente os pais pois com todas as formas de divulgacao com toda a propaganda, aulas na escola acesso a internet nao foi porque o pai nao disse que o guri nao usou camosinha isso é irresponsabilidade mesmo....

junior eu sou uma educadora e acredito que palavras tambem educam, nao quero me iludir de maneira alguma, mas me lembro de ter tomado umas "palmadas" nao mais que duas vezes em toda minha vida, sempre tive diálago na minha familia e talvez o que ocorra seja justamente a falta de dialago e nao de palmadas, a falta da familha no termo mais geral, nao merefiro a um model tradicional com pai mae e irmaos seja como for. o que acontece hoje é um esvaziamento de valores. temos que repensar o que realmente é importante e torno a dizer que nossos jovens e sua consequente educacao sao apenas o reflexo do mundo em que vivemos

Nandah disse...

A sociedade pode ter sim uma grande parte de participação em pelo menos metade da educação que é passada para essas crianças, mas ai então entra a função dos pais, que seria corrigir essas influências na maioria das vezes dada graças aos meios de comunicação.
A velha maneira de educar com as "palmadas" ainda não caiu de moda para muitos pais, é claro que diálogo é uma coisa essencial nas famílias até porque sem diálogo, não irá existir uma boa convivência.
Mas isso não quer dizer que isso "DEVE" ser implantado em todas as famílias pois cada uma tem suas culturas, seus modos de agir, e seus modos de pensar, totalmente diferentes ou em alguns casos semelhantes mas NUNCA totalmente iguais.
Acho que isso deve vim de cada um pois mais cedo ou mais tarde a tal "falta de educação" vai atingir a todos nós, através das ações dessas crianças..
Eu não sou educadora, não sou pisicóloga, e não faço crítica em jornais. Sou uma guria de 14 anos que li esse texto e apenas refleti sobre oque eu ainda vivo, porque esses adolescentes à que você se refere eu tenho muito a vê, mas nem por isso acho certo oque eles fazem.