7 de jul. de 2008

As vezes, quando penso nas coisas que eu vejo e faço, começo a me apegar a determinados pensamentos um tanto quanto desparelhos com o meu próprio jeito de pensar.

Por exemplo, quando penso na quantidade de vezes que eu, por meio de palavras ditas de forma aguda, consegui fazer alguém chorar ou sofrer, isso me desanima, porque se eu parar pra pensa, já consegui esta façanha algumas centenas de vezes. O que dói é saber que quase sempre eu estava com a razão, e nas vezes que não estava, tentava provar que sim.

Fazer pessoas chorar não é nada difícil quando você as conhece tão bem, que só de olhar pro rosto delas você já descobre quais são seus pontos fracos. Então fica fácil. Simplesmente atire contra o ponto fraco, mire bem e atire uma vez só. E pronto. Ela cairá em desespero e as lágrimas rolarão.

Mas por que conto isso desta forma tão calma e tranqüila?

Porque quando isso passa a ser intencional, você começa a se sentir culpado por ter feito determinada pessoa sofrer, e então engana a si mesmo em pedidos de perdão. Quando é perdoado, quem sofre é você. Ou seja, estará sendo atingido pelas conseqüências do que você mesmo fez.

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